quarta-feira, 8 de outubro de 2014

APRESENTAÇÃO *************************


Escola Municipal de Ensino Fundamental Prof. Rosa Athayde
Diretora: Karina
Disciplina: Língua Portuguesa
Prof.: Gleyson César
Projeto Mais Educação

Leitura e escrita como exercício da liberdade

Olá!
Sou o Professor Gleyson e leciono Língua Portuguesa.

     E neste espaço virtual mostraremos as produções textuais dos alunos que participaram do projeto Mais Educação com o tema Ler e escrever como exercício da liberdade.
     Deixo claro minha interferência quanto à ortografia, coesão e coerência, mas fiz o possível para preservar as palavras e conservar suas ideias.
   

     Estas produções foram realizadas com os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental, em nos meses de agosto, setembro e outubro de 2014.


Observações preliminares
      
     É notável que a turma alterna entre contos fabulosos e realistas, entre eles mitológicos, de terror e de conscientização ambiental. Nas que giram em torno dos ambientes medievais encontramos histórias sobre príncipesprincesasbruxassapos encantadossereias e outros bichos sobrenaturais, tematizando também amor, vida e morte; as de ambiente realista, podemos ver aquelas que acontecem na cidade, em na escolacomércio, campo de futebol, etc., além de poucas produções sobre temas de conscientização ambiental ou atualidades. É importante mencionar também que algumas das produções mesclam vários ambientes, coexistindo muitas vezes o fabuloso e o realista numa mesma história.
     Outro aspecto interessante é que, nas formas originais de algumas produções, foi possível reparar uma relação intrínseca entre narrador e personagem, quando o Eu/autor/narrador confunde-se muitas vezes entre vida real e ficção dentro da história, como se alguns dos alunos vivessem intensamente o que escreviam, sendo eles testemunhas quase fiéis dos fatos. Porém, tudo isso foi trabalhado e modificado para que houvesse maior identificação dos sujeitos, assim como em favor da coerência.
     Vemos também um forte sentimento romântico na maioria das produções, o que é mais recorrente. Isso deixa em evidência a ideia de que é impossível escrever sem o coração. Por isso, em quase todos os desfechos, as histórias terminam em “felizes para sempre”.

     Agradeço a todos os alunos que participaram deste trabalho e também aos coordenadores que tornaram isso possível, como a Professora Andreia, nossa Coordenadora.

Caros leitores, desejo-lhes uma boa viagem!

SEGUNDA PRODUÇÃO *********************

      Esta segunda sessão de textos foram produzidas baseadas em histórias fabulosas, de terror, suspense e de consciência ambiental.
     Para buscarem os trabalhos da primeira produção, basta buscar as postagens mais antigas.

Boa leitura!

Aluna - A loja mal assombrada

Aluna
6º Ano B. Turno Matutino.

A loja mal assombrada

      Era uma vez, em uma loja perto do terminal existia uma loja que era mal assombrada. Toda sexta-feira, às 00h00 aparecia uma mulher que tinha uma cabeça torta e a boca dela, chegava perto da orelha. Essa mulher se chamava Cláudia.
      Foi uma mulher muito bonita no passado, mas foi ficando diferente com o passar do tempo. Agora, ela tinha um problema, estava grávida de um menino.
      O pai dela não aceitava a gravidez porque ela era muito nova. Então, resolveu abortar o bebê. Quando ela saiu do hospital, foi em uma loja. Mas dentro dessa loja saiu um tiroteio e ela foi atingida pelos tiros.
      Por isso, dizem que aquela loja é mal assombrada, porque todas as grávidas que chegam lá sentem dores.


16 de setembro de 2014.

Danívea - A carrocinha

Danívea dos Santos
6º Ano A. Turno Matutino

A carrocinha

      Era uma vez, toda sexta-feira à noite, à meia noite passava uma carroça fazendo muito barulho, com som de latas, ossos e gritando.       Uma pessoa grita e diz assim:
― Vem amanhã tomar café comigo e pegar o seu tabaco!
      De manhã bem cedo aparece uma velhinha pra tomar café e pegar o tabaco. Conta-se que se a pessoa não dá o tabaco ela a mata.
      Então, eles tomaram café, fumaram bastante e conversaram mito. Ele deu o seu tabaco prometido e ela foi embora.
      Na outra sexta-feira, à noite, ela passou novamente gritando, dizendo;
― Obrigada!


16 de setembro de 2014.

Dhessica - A mulher sem cabeça

Dhessica Yasmim Ferreira
6º Ano B. Turno Matutino

A mulher sem cabeça

      Era uma vez, uma mulher que morava perto de uma igreja, onde havia um padre muito querido por todos. Um dia, uma mulher foi assistir a uma missa e lá estava o padre rezando. Mas quando ela viu o padre, se apaixonou por ele.
      Passaram a se encontrar e o amor pegou. Dois meses se passaram e quiseram se casar, mas a mulher não sabia que era pecado se casar com um padre. Porém, ela também não soube que tinha sido amaldiçoada por isso.
      Passaram alguns anos e o padre morreu. Ela ficou tão triste que toda sexta-feira à noite ia para a frente da igreja e chorava muito. Até que numa sexta-feira de lua-cheia ela virou uma mula-sem-cabeça. E foi sempre assim que ela aparecia na frente da igreja, na esperança de alguém retirar a sua maldição. Mas para isso, era preciso tirar os cascos de suas patas.

28 de setembro de 2014.

Evellyn - A menina encantada

Evellyn Sabrina Freitas de Brito
6º Ano B. Turno Matutino

A menina encantada

      Alice era uma menina muito rica e sonhadora. Gostava muito de fadas. Dizia que fadas existiam! Mas seu pai falava que não, era só em contos de fábulas.
      Seu maior sonho era ter uma. Por ser tão insistente, um dia ela estava em seu quarto quando de repente viu uma luz. Alice, admirada, falou:
― Nossa, é uma fada de verdade! Vou tocá-la e senti-la bem de perto. ― Assim Alice fez.
      Ao se aproximar, a fada disse-lhe:
― Menina, faça um pedido agora.
      Alice fechou os olhos e pediu que se transformasse em uma linda fada.
      Só que a fadinha estava ficando fraquinha, pois seu reino estava acabando e não iria conseguir continuar ali, precisava voltar imediatamente.
      Logo Alice perguntou:
― O que está acontecendo?
      A fada:
― Acho que deve estar acontecendo algo no meu reino. A fada convidou para irem até lá.
      Juntas, de mãos dadas, encontraram a rainha, onde tomou forças e conseguiu o pozinho mágico. Mas só que a rainha queria levar a fada, pois seu reino estava em perigo.
      Alice pediu à rainha que a transformasse em fada, que ela iria destruir a fada do mal em um simples toque. Lá transformou a menina em fada, por isso conseguiu derrotá-la.
     A menina não acreditou no que estava acontecendo. Para homenagear, a rainha deu a Alice um colar muito poderoso e que ela iria fazer a menina se transformar em uma fada humana.
      A menina mandou que ela, sempre que pudesse, visitasse o reino das fadas. E as duas, tanto fada como a rainha, se despediram da menina Alice.
      E ao chegar em casa, disse ao seu pai:
― Papai, acabei de conhecer o mundo encantado das fadas. ― Seu pai olhou e falou:
― Alice, deixa pra lá! E os dois sorriram um para o outro.
      E assim, foram felizes para sempre.

16 de setembro de 2014.

Evellyn - A rua mal assombrada

Evellyn Sabrina Freitas de Brito
6º Ano B. Turno Matutino

A rua mal assombrada

      Antigamente, Dona Josefa morava ao lado do cemitério de nossa cidade. Contavam que toda noite ao dar 00h00 começava o barulho que vinha do cemitério.
      Dona Josefa chama seu esposo João:
― Acho que tem alguém no portão do cemitério.
      Sr. João levantava junto com ela e os dois foram ver o que era aquilo.
      Ao se aproximar do local eles viram aquele homem em pé falando sozinho.
      Sr. João pergunta para o moço:
― Você não tem medo de ficar aí?
― Só quando eu estava vivo, agora não tenho mais.
      Dona Josefa correu e em seguida Sr. João também e se trancaram em casa. Por esse motivo mudaram de cidade.


16 de setembro de 2014.

Evellyn - Rainha das ondas

Evellyn Sabrina Freitas de Brito
6º Ano B. Turno Matutino

Rainha da ondas

      Era uma vez, uma linda menina chamada Sabrina. Ela gostava de surfar, mas sua mãe não gostava que a menina surfasse. Dizia que a menina era muito pequena, e ela ficava muito triste, já que seu pai aprovava.
      Um dia chegou uma carta para Sabrina. Ela ficou muito feliz, porém sua mãe não gostou, diferente do seu pai que ficou feliz. A princesa falou:
― Mãe, pai eu recebi uma carta.
      E sua mãe e seu pai perguntaram:
― De quem, minha filha?
      E a menina responde:
― É pra eu surfar amanhã! ― Sua mãe não gostou nada. E aí a menina chorou, chorou... porque não sabia se surfava ou não. Depois de tanto chorar, ela caiu no sono. Quando acordou, já estava na hora de ir. Ela se arrumou e foi. Porém, resolveu voltar e perguntou a sua mãe:
― Você vai, mãe? ― E a sua mãe responde:
― Não sei. Mas a menina vai assim mesmo.
      Quando chegou lá, no lugar e horário marcados, uma surpresa. Sua mãe estava lá. E Sabrina ficou muito feliz. E por isso, competiu com muita alegria e ganhou a competição. Sua mãe e seu pai ficaram também muito felizes. Assim, ela ficou conhecida como...
      Rainha das ondas. E viveu feliz para sempre.




16 de setembro de 2014.

Fernanda D. - A mulher de preto

Fernanda Damasceno dos Reis
6º Ano B. Turno Matutino.

A mulher de preto

      Era uma vez, um homem, sua mulher e seu filho que viviam muito felizes. Eles moravam numa casa bem perto da maré. Lá tinha muitas árvores e também morava o pai dele.
      Aí, certo dia, ele morreu. Depois de alguns dias eles resolveram mudar para a casa e abandonaram a casa que eles moravam. Ficaram muito na casa nova.
      Um dia, eles resolveram vender aquela casa para um homem, mas precisava de um documento que estava guardado em algum lugar na casa abandonada. Então ele pediu ao motorista do carro levar ele até lá. Chegando na casa, o motorista disse:
― Venho te buscar às 17h porque a maré está seca. ― E ele responde:
― Tudo bem.
      O homem andou até a frente da casa, olhou ao redor e entrou. Dentro da casa estava tudo escuro. Então pegou velas e acendeu. Foi até o guarda-roupas e abriu várias gavetas e vasculhou vários papéis. Procurou muito, mas não encontrou. Ele deu um tempo e foi olhar pela janela. Viu um quintal cheio de plantações. Bem longe ele viu uma coisa preta e começou a olhar com atenção, mas de repente sumiu. Ele ficou muito assustado. Deram 17h, o carro chegou. Ele sai da casa e fica olhando, mas não enxerga nada. E foi embora.
      Quando ele chegou na outra casa, ele contou para sua esposa e ela não acreditou. Mais tarde, foram dormir. E ele, pensando coisa preta, a imagem não saía do pensamento. No outro dia ele convidou a esposa e o filho dele para irem lá.
      Chegando lá, ele começa a procurar de novo. Quando ele olha, uma cadeira estava balançando sozinha. Ele foi até lá, mas não viu nada. Depois, olhou para o outro lado e viu muitos retratos da mulher do seu pai e muitos bichinhos cantando, macacos de brinquedo batendo tambores e fazendo muita suada, música para todo lado. Mas uma mulher de preto estava esperando na janela. Depois que ele saiu e foi para perto da janela, aquela mulher o espantou com um grito assustador e ele correu ligeiro. Mas ela o seguia atrás. Até que ele conseguiu chegar na porta e sua mulher estava esperando. Lá fora, entra dentro do carro e conta de novo para ela tudo o que ele tinha visto. Chegando em casa, ele deixa o documento.
      Depois de muito tempo, o filho deles cresceu. Um dia, pai e filho foram passear e aproveitaram para comprar uma passagem de trem. O menino viu um amigo e correu para conversar com ele. Mas o pai de descuida do menino e quando ele ouviu o barulho do trem, que ele olhou, o menino estava no trilho, e o trem vinha chegando.         Ele correu e se jogou para salvar a vida do seu filho, porém foi tarde demais. O trem bateu nos dois. E a mulher de preto estava lá na estrada.
      Mas por mistério, ela se aproxima e os dois se levantam. Depois seguiram andando. Estavam mortos. E foram andando, até muito longe, pela pista do trem como uma família.

16 de setembro de 2014.





Maria Eduarda - A carrocinha

Maria Eduarda Cunha Reis
6º Ano C. Turno Matutino.

A carrocinha

      Um dia, numa quarta-feira, eu estava dormindo, mas de madrugada acordei para beber água e depois voltei para a cama. Aí escutei um cavalo levando tipo muitas latas e depois os cachorros começaram a latir. Eu fiquei com medo e chamei a mamãe. Ela também escutou e ficamos assustadas. Aí ela abriu a porta, mas que não tinha nada. Só que os cachorros ainda estavam latindo. Então, a mamãe fechou a porta. Mas aquele barulho continuou. Foi aí que minha mãe não abriu mais a porta, apenas mandou eu dormir. E depois que eu peguei no sono ela ficou lá até o barulho parar, preocupada, pensando que eu ia me acordar de novo. Mas depois ela foi dormir.
      De manhã, eu perguntei a ela sobre o que tinha acontecido ontem. Ela me disse que achava ser a Carrocinha, pois a tradição diz que ela sempre aparece todas as quartas-feiras, quando é lua cheia.


16 de setembro de 2014.

Rianny Vitória - Os mistérios

Rianny Vitória dos Santos Gatinho
6º Ano A. Turno Matutino.

Os mistérios

      Certo dia, passamos à beira de um igarapé. Lá ouvimos umas risadinhas de crianças. Procuramos pelos matos ao redor e não vimos nada. Continuamos a andar e ouvimos de novo. Olhamos para trás e avistamos a criança dentro do igarapé flutuando e brincando com as águas. Quando nos aproximamos para pegá-la ela desapareceu e ficamos surpreendidos com aquilo.
      Então seguimos o caminho. Mais à frente avistamos a mesma criança que tinha na faixa etária de 1 ano de idade, engatinhando na estrada em direção ao mato.
      E a gente ia se aproximando e ela desaparecendo, até que por fim, desapareceu.
      Nós ficamos surpreendidos com aquilo que tínhamos visto.


16 de setembro de 2014.

Samily Assis - A escola mal assombrada

Samily Assis da Silva
6º Ano B. Turno Matutino.

A escola mal assombrada

     Antigamente, existia uma escola mal assombrada. Todas as sextas-feiras, às doze horas da noite, aparecem fantasmas de pessoas que já haviam morrido. Esses fantasmas ficavam rondando por lá.
     Certo dia, um dos alunos ouviu a história de que lá aparecia fantasmas todas as sextas-feiras, à meia-noite. Ele resolveu ir até lá para conferir. Antes dele entrar lá, sentiu um forte medo, mas encarou o perigo e entrou na escola mal assombrada. Ele ligou sua lanterna e começou a andar pelos arredores com as pernas bambas, porém por lá, pelos corredores, não encontrou nada de fantasma.
      Depois foi direto nas salas de aula. Antes de entrar numa sala, ouviu um barulho vindo de lá. Ele olhou lentamente pela porta e acabou vendo um fantasma flutuando. Ficou com tanto medo que saiu correndo, apavorado.
      No dia seguinte, ele contou aos seus amigos, mas eles não acreditaram. Na outra sexta-feira, ele e seus colegas resolveram ir lá, para conferir. Assim que eles chegaram, não demorou muito e viram os fantasmas. Ficaram tão assustados que ficaram paralisados de medo, dentro da escola.
      E depois desse acontecimento, nunca mais ninguém ouviu falar naqueles garotos.


16 de setembro de 2014.

Sthefanie Caroline - A natureza

Stephanie Caroline Cardoso Silva
6º Ano A. Turno Matutino.

A natureza

      A natureza é muito importante para nós, seres humanos, porque ela nos transmite vida, harmonia e o ar puro que respiramos e que sem ele não viveríamos. Por isso devemos cuidar bem dela para que sempre traga isso para nós.
      Não podemos destruí-la. Mas mesmo sabendo que precisamos tanto dela, há pessoas que não estão nem aí e continuam desmatando, queimando, tirando madeira para vender, fazer móveis e casas. Se continuarem fazendo isso, derrubando as árvores, onde os passarinhos irão morar?
      Sem os passarinhos a natureza não é tão bela porque eles têm um canto bonito, que alegra todo o mundo e traz vida.
      Por tanto, devemos impedir que os homens a destruam. Vamos preservá-la, plantando mais árvores para que fique cada vez mais linda.

28 de setembro de 2014.

Tayara Gomes - A Sofia

Tayara Gomes da Silva
6º Ano B. Turno Matutino.

A Sofia

      Era uma vez, uma menina chamada Sofia. Um belo dia Sofia começou a chorar e sua mãe pergunta:
― Por que você está chorando, Sofia?
      Ela começou a falar:
― Eu queria tanto conhecer um castelo!
      E sua mãe, muito emocionada, falou:
― Um dia você irá conhecer um castelo.
      Sofia gostava muito de cantar. E enquanto sua mãe saiu de seu quarto, Sofia começou a entoar uma linda canção. De repente apareceu uma linda fadinha falando:
― Você parece tão triste! O que você quer? ― E ela respondeu:
― É que eu queria tanto conhecer um castelo! ― E a fada falou:
― Ah! Eu posso te levar em meu castelo!
      E elas saíram voando pela janela e chegaram lá. Sofia não quis mais voltar para sua casa. Lá conheceu outras fadas, fez novas amizades e foram felizes para sempre.

01 de outubro de 2014.

PRIMEIRA PRODUÇÃO **********************

      Nestas produções, vocês vão encontrar textos baseados em histórias fabulosas, que são as mais recorrentes, além de outras realistas. Esperamos que gostem.

Boa leitura!